Dicas da Bakery F&B
Dicas para festas
Uma das maiores preocupações em uma festa é a comida. Fazer um cálculo aproximado, de acordo com a quantidade de convidados, evita a falta ou o desperdício de alimentos. Para isto, considere duas crianças de 2 a 7 anos como um adulto e desconsidere crianças com menos de 2 anos.
É sempre bom organizar o seu pedido, evitando surpresas durante a festa. A seguir, a Padaria Brasileira dá algumas dicas para seu evento superar expectativas.
Salgados pequenos |
10 a 12 unidades por convidado |
Salgados pequenos com patês e torradas |
10 salgados 15g de patê 15g de torradas por convidados |
Lanches de metro (60cm e 13 pedaços) |
1 lanche para cada 3 ou 4 convidados |
Salgados pequenos com lanches de metro |
5 ou 6 salgados por convidado. 1 lanche de metro para cada 3 ou 4 convidados |
Tábua de frios |
120g de frios (incluindo queijos) por convidado |
Cesta de pães |
100g por convidado |
Lanches de metro com tábua de frios e cesta de pães |
1 lanche de metro a cada 3 ou 4 convidados 80g de frios 80g de pães por convidado |
Bolo |
100g por convidado |
Docinhos |
5 unidades por pessoa |
O pão é um alimento básico que faz parte dos nossos hábitos alimentares, e existe um mais delicioso que o outro.Segue abaixo, algumas curiosidades sobre esse rico alimento.Você sabe por quê a expressão “pão duro”? Porque os avarentos tinham mania de guardar pão dormido para ser comido aos poucos, ao invés de comprar mais.E por quê a expressão “comer o pão que o diabo amassou”? As antigas lendas medievais descreviam o demônio como um padeiro, sempre oferecendo um pão tremendamente indigesto.O pão sovado vem de Portugal e tem esse nome por ser amassado/sovado diversas vezes, tendo como resultado uma massa macia e com sabor adocicado.Ciabatta é um pão italiano e esse nome significa “chinelo”. Há indícios que a receita veio de um mosteiro do norte do país.O nome baguete significa “bastão”. Esse pão nasceu na Áustria, embora seja muito consumida na França.O brioche é um típico pão francês que era muito servido aos nobres antes da Revolução Francesa. Sua cor amarelada é devido à presença da gema.
O panetone é uma preparação italiana, feito sempre com frutas cristalizadas e servida em diversas datas festivas. Já no Brasil, é consumido no Natal e há versões com chocolates, cremes e até salgados.Os pães mais saudáveis são os integrais, sendo assim, são esses que devem fazer parte do nosso dia-a-dia. Já esses outros pães citados acima, podem ser incluídos eventualmente no plano alimentar saudável.Que tal providenciar para o próximo lanche um pão de forma integral com queijo branco e peito de peru?
Curiosidades sobre a história do pão
- No Egito, o pão também servia para pagar salários: um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja.
- Na Europa, passou a ser costume as mães darem para as filhas que se casavam um pouco de sua massa de pão, por achar que, assim, elas fariam um pão tão gostoso quanto o delas!
- Ao longo da história, a posição social de uma pessoa podia ser discernida pela cor do pão que ela consumia. Pão escuro representava baixa posição social, enquanto pão branco, alta posição social. É porque o processo de refino da farinha branca era muito mais caro. Atualmente, ocorre o contrário: os pães escuros são mais caros e, por vezes, mais apreciados por causa de seu valor nutritivo.
- Às vésperas da Revolução Francesa, Maria Antonieta, rainha da França, foi informada de que o povo passava fome: “Eles não têm pão, Alteza”. Ao que ela respondeu: “Se não tem pão, que comam brioches”. Não se sabe se o diálogo realmente aconteceu, mas a frase, de fato, ficou famosa. Já a rainha teve a cabeça cortada na guilhotina!
- Para os cristãos, o pão simboliza o corpo de Cristo. Na oração do “Pai-nosso” é pedido a Deus “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
- Para os judeus, o fermento simboliza a corrupção. Por isso, eles só ofereciam a Deus pães ázimos, sem fermento. Até hoje, esse é o pão que eles comem na Páscoa, época em que é proibido consumir qualquer alimento fermentado.
Origem dos salgados
Coxinha:
A coxinha, tal qual em sua forma atual tem sua origem no século XIX, na região da Grande São Paulo, no estado de São Paulo.
Segundo historiadores da alimentação, a coxinha foi desenvolvida durante a industrialização de São Paulo, para ser comercializado como um substituto mais barato e mais durável as tradicionais coxas de galinha que eram vendidas nas portas de fábricas.
De São Paulo, a receita rapidamente se espalhou pelo restante do estado e logo do Brasil, já sendo popular no Rio de Janeiro e no Paraná na década de 1950.
Croissant:
Croissant é uma palavra francesa que significa crescente. Identifica um pão característico, de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, sal, leite, fermento, manteiga e ovo para pincelar.
Sua origem é atribuída aos padeiros de Viena, onde era conhecido pelo nome de Kipferl desde o século XIII, sendo feito de tamanhos variados. Segundo a tradição, em 1683 (Batalha de Viena), enquanto trabalhavam à noite, estes ouviram o barulho que o inimigootomano fazia ao cavar um túnel, e ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o êxito do ataque. O formato em crescente seria alusivo à bandeira do Império Otomano. Os franceses ainda hoje chamam este tipo de pão amanteigado deviennoiserie’’.
Alguns pesquisadores atribuem sua invenção ao comerciante vienense de origem polaca Franz Georg Kolchitsky que vivia emConstantinopla. Esse homem conheceu o café nessa cidade em 1475 e, com cerca de 500 sacas do produto abandonadas pelosTurcos após derrota em batalha, abriu um “café” onde passou a servir a bebida.
Aí, para acompanhar o café, inventou esse pão em formato de crescente .
Maria Antonieta, originária de Viena, introduziu e popularizou o croissant na França, a partir de 1770, onde hoje é um elemento tradicional do desjejum matinal com uma boa xícara de café com leite. Os nutricionistas recomendam moderação, no entanto, pois contém metade de seu peso em lipídios.
Empada:
A empada ou empadinha é uma espécie de salgado popular no Brasil e em Portugal. De origem desconhecida, é encontrado em quase todos os lugares do mundo. Provavelmente, tem origem nos pastelões portugueses, que consistiam em grandes tortas salgadas, com recheios diversos, com forte influência medieval. No século XIX os pastelões pequenos eram conhecidos como empadas de caixa. Uma outra razão do sucesso das empadas e empadões, era de que serviam como refeições para os seguidores da Igreja Católica, nos dias de abstinência de consumo de carne de vaca ou suína. Em Portugal, as empadas de frango são hoje as mais populares, sendo possível encontrá-las na maior parte dos cafés e pastelarias, assim como adquiri-las em supermercados.
O salgado é feito de massa podre (massa preparada de farinha com gordura para assar), com recheios variados: carne,carne-seca, frango, requeijão (catupiry), camarão, palmito, entre outros.
A etimologia da palavra empada é uma simplificação para a palavra empanada (também usada no idioma espanhol), com origem no latim panis, que significa pão. O significado mais próximo seria de iguaria de massa com recheio de carne (normalmente), com fechamento (tampa) da própria massa. Nos Estados Unidos da América pode-se encontrar uma empada de frango, chamada chicken pie, e na Inglaterra encontra-se uma empada de frango e cogumelos,e a famosa Melton Mowbray Pie, recheada com carne de porco picada e colágeno.
Esfiha:
Esfirra ou esfiha é uma pequena torta assada originária da Síria e do Líbano, e encontrada em outros países do Oriente Médio, como a Jordânia,Israel e Iraque, além do Brasil e Argentina, para onde foi levada por imigrantes árabes (sírio-libaneses) e tornou-se extremamente popular.
Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas.
Kibe:
Quibe (ou kibe; em árabe ['kibbeh] ou ['kubbah]) é um prato típico do Oriente Médio que consiste em um bolinho de carne (eventualmente substituída por carne de soja), temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. O nome deriva de kubbeh que em árabe significa bola. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península arábica e em parte do Cáucaso, como na Armênia. Imigrantes dessas regiões difundiram a receita para outras partes do mundo – em especial para o Brasil, onde se pode comer quibe em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares.
No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiroe ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arredondado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.
O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano,Síria e Iraque, acompanhado do licor de arak. No Líbano, o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.
Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahine ou a coalhada (labneh).
Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses, oriundos do antigo Império Otomano.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal